quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Carta.

Preste atenção... eu não preciso disto.
Sinto a ternura de suas rochas amedrontadas ao sentirem que serão destruídas.
Pena, que pena.
Preocupação, que preocupação.
Amor, que amor.
Esse coração chora de um amor 'inentendível'.
(E me poupe se você não {entende} encontra isso no dicionário).
É o que eu vejo dentro e fora. De mim... e de você.
'To di boa. Calaboca. Vai si fude.'
Eu digo que te amo.
Você tenta me calar e não consegue, então você mente.
Me diz como sofre em sua vida para tentar me comover, mas eu não tenho pena.
Eu não tenho.
E não acredito que você sinta o que quer sentir.
É uma tristeza.
'Cuide de sua vida' - digo - e você zomba do meu português correto.
Me chama de burro, de bobo e de tudo o que pensa, e fala, e pensa e xinga e pensa.
Eu sou isso tudo, muito, muito e muito... e da minha maneira me justifico que você me ama.
Você me ama.
Você me ama.
Você me ama.