segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Por esses dias

A paz me envolveu, adentrou o casulo de algodão que foi construído de cimento em pensamentos.
Tanta proteção sem sentido... uma fortaleza criada por um ego medroso em uma bolha de sabão para o mundo.
Sentimentos perdidos.
Mal entendidos.
Pouco vividos.
Tristes.
Cinzas.
Sem vida.
Compreensão externa se estendendo e se entendeu ao que nunca foi possível encontrar em lugar qualquer por não haver permissão.
Desconexão de alma e mente que resiste aos poucos, por ser sábio que nada é perfeito.
Enganos planejados, mesmo que o querido não se torne o desejado.
Nada se compara à uma vida de tudo que uma mente aleatória pode divagar, mas ninguém se chateia, ninguém se frustra.
Se é sonho ou pesadelo, deixe pra quem tem mais sonhos ilusórios ou pesadelos lúcidos decidir... Não é tarefa minha. Preocupação é viver nem menos, nem mais.
Sem arrependimentos (ainda que tentando compreender as próprias confusões).
Nada como sentir-se mais livre.
Livre de julgamentos.
Livre das coisas (boas) desse mundo.
Livre de irritaçoes diárias.
Livre da solidão.
Livre da desilusão.
Algo novo e saudável todo dia.
Porque ser um homem melhor é árdua tarefa pra quem anseia.