sábado, 21 de janeiro de 2012

Em você quem dorme
Nada, sombras, delírios
Me implore seu corpo
Agora
Mas só meu suspiro
Rejeita a sombra de ser
Coberta de seus agudos ligeiros
Nem graves e nem mortos
Podem me convencer
Eis o teu pranto
Chove noite densa
Pela pura madrugada
Negra és tu envenenada
Cheia de desapegos
Sem querer, sem suor
Encanta os mudos
És você
Forma sem sombra
Que me apaixona

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